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Incontinência Fecal

Incontinência fecal é a perda involuntária de fezes. Esta doença é mais comum em idosos, mas mulheres jovens podem ser acometidas por esta enfermidade, pois está relacionada com o parto normal.

Normalmente é decorrente de lesões nos esfíncteres do ânus. Estas lesões acontecem após cirurgias para hemorróidas, fístula anais e fissura anal, quadros de infecção do reto (retites), doença de Crohn e retocolite inflamatória e pós radioterapia na região do períneo e finalmente de lesões da inervação do assoalho pélvico como ocorre após partos normais.


Sim, é mais frequente em mulheres, que tiveram vários partos prolongados e com rupturas de períneo, e principalmente em mulheres que tiveram parto fórceps e com recém-nascidos com peso acima de 3.5 kg.
O tratamento se inicia com a elucidação diagnóstica, onde exames de manometria e o usg endoanal são essenciais para o diagnóstico da causa da incontinência.

O tratamento médico é realizado, inicialmente, com dietas e uso de antidiarreicos. Dispositivos intra – anais também podem ser utilizados, mas não são bem tolerados podendo ser utilizados em ocasiões especiais.
Já na parte proctológica, o tratamento pode ser iniciado com o biofeedback, que é uma fisioterapia dos músculos anais onde se tenta aumentar a força muscular e o tempo de contração do mesmo. Seus resultados são aceitáveis e podem proporcionar uma significativa melhora do estado de incontinência. Para casos de lesões nos músculos do ânus, o tratamento é cirúrgico.


Já para casos de incontinência de origem neuropática, ou seja, de denervação dos nervos que inervam os músculos anais, o tratamento pode ser de várias formas isoladamente ou em conjunto. Pode ter como início o biofeedback e onde não houver quadro de melhora indica-se o tratamento cirúrgico.

O mesmo pode ser pela técnica de preenchimento onde substâncias são injetadas no canal anal, tais como carbono ou silicone, ou pode partir para o tratamento cirúrgico, onde nossa experiência recomenda a cirurgia conhecida como reparo total do assoalho pélvico.

Mais recentemente, outra opção terapêutica tem sido tentada é a neuroestimulação sacral, onde os nervos deficientes são estimulados por eletrodos através do sacro.

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